sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Foto da Semana





Este Jacaré albino, da espécie Alligator mississippiensis, está entre os répteis mais raros do mundo. Animais albinos (que aparecem em muitas espécies como: morcegos, corujas, beija-flores, caracóis, serpentes, gorilas, leões, elefantes, entre outras) raramente são capazes de sobreviver na natureza pelo fato de se destacarem mais, estando mais expostos aos predadores, e por apresentarem problemas de visão. Por conta disso, a maior parte dos jacarés albinos se encontram em zoológicos e reservas selvagens espalhadas pelo mundo.

 

Fonte: Terra

http://www.hypeness.com.br/2013/04/conheca-os-20-animais-albinos-mais-fantasticos-do-planeta/


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

E se os animais comessem em fast foods?

Pequenos vídeos produzidos para a FMX 2013, uma conferência de animação, traz um tema interessante: se os animais comessem como os humanos: em fast foods?!

Abaixo seguem os vídeos, que podem ser assistidos também no Youtube.


domingo, 10 de novembro de 2013

Facilitando seus estudos: Tipos sanguíneos


É claro que não basta decorar a tabela, mas sim entender os princípios da Genética Humana e do Fator RH, que não está considerado nesta tabela.

Além disso considerando o cruzamento entre um casal, respectivamente, do tipo sanguíneo A e B, somente podem gerar descendentes de tipo sanguíneo O se tiverem genótipo:

IAi x IBi

Os descendentes deste casal, podem então apresentar os seguintes genótipos:

 IAi / IBi / IAIB / ii

Assim, expressarão, respectivamente, os seguintes tipos sanguíneos: A, B, AB e O.
Agora, se este casal for puramente A e B (IAIA x IBIB), os genótipos possíveis para seus descendentes serão:


 IAIA / IBIB / IAIB


E estes expressarão os seguintes tipos sanguíneos: A, B e AB, apenas.
Então nesta tabela são considerados cruzamentos de tipo sanguíneos já mistos como no exemplo IAi x IBi mostrado acima.




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Foto da Semana

Ovo de Anu-branco (Guira guira)

Coletado em um sítio no Sudoeste do Paraná, este é um ovo do Anu-branco (Guira guira), ave que distribui-se desde o Amapá até os territórios da Bolívia, Argentina e Uruguai. Esta ave é frequentemente ameaçada pelas atividades antrópicas, sendo prejudicadas pelo uso de inseticidas nas lavouras e por atropelamentos.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Um pé de que? Um pé de cabras!!!


Você já ouviu falar na cabras que sobem em árvores?

Encontradas em Marrocos, elas sobem em árvores em busca de comida. É difícil imaginar que os animais com cascos poderia ser tão hábeis em escalada, mas essas imagens são 100% reais. Comida é bastante escassa nesta área, então eles têm de agarrá-lo quando puder - mesmo que seja no alto de uma árvore!
O segredo à sua capacidade para subir reside na forma dos seus cascos. A parede do casco reforçado de queratina adiciona força, enquanto a única textura macia oferece tração e aderência. Ela também é capaz de deformar para dentro, para combater as irregularidades no terreno. Seus dedos são capazes de operar de forma independente.

Essa "mania" de subir em coisas não é nenhuma novidade para as cabras, além das árvores, elas também escalam paredões de pedras e podem subir onde um homem jamais conseguiria sem os equipamentos especializados.
Fonte: Diário de Biologia
Mais imagens no link: http://agroba.se/17EAgR1

Vale a pena ver!

A Record lançou o "Rotina Animal", uma série de quatro reportagens que retratam o dia a dia de zoos.
Bem interessante para quem desconhece o trabalho feito pelos zoos. Vale a pena conferir as reportagens:


Foto: Sociedade Brasileira de Zoologia
Tamanduá-mirim ou tamanduá-colete (Tamandua tetradactyla)

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Incêndio em armazém provoca vazamento de caramelo no interior de São Paulo

Depois do incêndio de grandes proporções, que em 18/10 atingiu 5 armazéns de açúcar no porto de Santos (SP), um incêndio em um armazém de açúcar na cidade de Santa Adélia em 25/10, cidade ao noroeste de São Paulo, provocou derrame de açúcar derretido. O melaço escorreu pelos muros do armazém, chegando a atingir algumas ruas e bueiros da cidade, chegando a ameaçar as residências do entorno.

Rua coberta por melaço em Santa Adélia (SP)
Foto: Marcos Lavezo

Devido à alta temperatura, o açúcar derretido ameaça a estrutura dos muros do galpão que ainda contém o material e há riscos de explosões. Uma parte do melaço atingiu o rio São Domingos, que corta Santa Adélia e mais quatro municípios. Segundo a Cetesb, os danos ambientais serão avaliados em até quinze dias, mas 70 horas após o início do incêndio o oxigênio da água estava a 0% e já se avistavam peixes mortos no rio. 
Embora o material não seja tóxico, pela grande quantidade derramada e pela alta carga orgânica ele causa a mortalidade de peixes por diminuir o percentual de oxigênio dissolvido na água. Estima-se que entre 200 a 300 toneladas de açúcar derretido foram escoadas para o rio São Domingos, que nasce em Santa Adélia e corta os municípios de Pindorama, Catanduva, Catiguá e Uchoa, desaguando no rio Turvo.

Peixes mortos às margens do rio São Domingos em Pindorama (SP)
Foto: José Maria de Arruda

Foto da Semana

Gavial fêmea
 (Gavialis gangeticus)
Foto: Udayan Rao Pawar


Registrada por um adolescente indiano, a foto mostra uma fêmea de gavial, carregando vários de seus filhotes no rio Chambal, Índia. 

domingo, 20 de outubro de 2013

Hoje é o dia do Sauim-de-coleira!


Você já ouviu falar dele?

Saguinus bicolor (pop.: sauim-de-coleira)


O sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) é um dos mamíferos mais ameaçados da Amazônia e é endêmico, ou seja, só ocorre naquela região, que é densamente povoada. Suas populações vêm declinando rapidamente desde a década de 70, devido principalmente ao crescimento populacional humano e expansão desordenada das áreas urbanas e rurais nos municípios onde ocorre: Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara. A maior parte das populações do sauim-de-coleira pode desaparecer em poucas décadas se ações não forem tomadas para mudar esse cenário.
Os sauins-de-coleira formam grupos com tamanho variável de dois a 12 indivíduos com uma fêmea dominante. No entanto, animais solitários, tanto machos como fêmeas, são ocasionalmente avistados. Machos ou fêmeas podem dispersar para integrar outro grupo ou tentar formar um novo grupo, geralmente depois do segundo ou terceiro ano de idade.

Vídeo exibido pelo Globo Rural

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade estabeleceu um pacto junto à sociedade, na forma do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação do Sauim-de-Coleira. O plano sumariza as informações sobre a espécie e propões ações, em diversas áreas, para sua conservação.
Em 2005 foi instituído o Dia do Sauim-de-Coleira. Para celebrar a data, hoje em Manaus os grupos Pedala Manaus, Guaribike e PAN Sauim-de-Coleira realizarão um passeio ciclístico a partir das 8h, saindo do Bosque da Ciência, na Avenida André Araújo, seguindo pela Avenida das Torres, até no Parque do Mindu, no Parque Dez, onde estão previstas uma série de atividades como distribuição de brindes, exposições fotográficas e apresentações artísticas.
O Zoo do Hotel Tropical de Manaus é parceiro do Instituto Chico Mendes e participa ativamente das estratégias de conservação previstas no Plano de Ação.
Para saber mais sobre o plano de ação: 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Descoberta espécie vegetal rara em fragmento de Mata Atlântica

Uma árvore rara, considerada em perigo de extinção, foi descoberta pelo engenheiro florestal Marcelo L.  Brotto, servidor que integra a equipe do Herbário do Museu Botânico Municipal (MBM) de Curitiba. É a Ocotea marumbiensis, árvore da família das canelas (Lauraceae), que ganhou este nome em alusão ao Pico do Marumbi, na Serra do Mar paranaense, onde foi encontrada.

Vista do Museu Botânico Municipal (MBM) de Curitiba ao fundo
Foto: Rogely Neves

"Eu desenvolvia um mestrado em Botânica na Universidade Federal do Paraná, quando coletei uma amostra com flores que não consegui enquadrar em nenhuma das espécies já conhecidas", conta Brotto.
A espécie, descoberta e catalogada por Brotto em 2012, apresenta como características: altura aproximada de 10 metros de altura, suas flores são esverdeadas e seus frutos, quando maduros, são pretos e lustrosos. A florada normalmente ocorre em janeiro a outubro e os frutos podem ser observados entre maio e novembro.
Partes de Ocotea marumbiensis utilizadas para identificação da espécie
Ainda segundo Brotto, a espécie é endêmica e por isso o status da espécie quanto à extinção. "A árvore tem distribuição restrita, encontrada apenas no Paraná e Santa Catarina", informa o pesquisador.
Um dos trabalhos desenvolvidos no Museu é a pesquisa de novas espécies e as pesquisas acontecem em todo o território nacional. "Pesquisamos em todo o Brasil", diz. "Quanto maior for o número de espécies catalogadas numa região, mais importante e rica é a sua biodiversidade", justifica. Desde 1965, a equipe do Museu coletou 530 novas espécies que estão à disposição no acervo para a consulta por pesquisadores. "A grande maioria foi coletada pelo dr. Gerdt Hatschbach, fundador do herbário em 1965", afirma Brotto.

Ocotea marumbiensis

Exsicata contendo partes reprodutivas da espécie
Foto: Valdecir Galor

Plantas primitivas, congeladas há 400 anos, são replantadas e brotam

Germinação na natureza

Plantas voltam a crescer na natureza; acima, à direita, vista aérea da Geleira Teardrop, em julho de 2009.


As setas brancas indicam até onde ia a neve durante a Pequena Idade do Gelo, e os X vermelhos sinalizam
a área onde as amostras de briófitas foram coletadas (Foto: Image courtesy of Catherine La Farge/PNAS)

Descobertas briófitas primivitas que datam da Pequena Idade do Gelo no ártico canadense. Pesquisadores levaram espécimes de musgos e fizeram o replantio em laboratório, obtendo sucesso no rebrotamento tanto em laboratório, quanto na natureza.

Germinação em laboratório

Fotos: Catherine La Farge

Os dados do estudo sugerem que essa linhagem de plantas pertencem às primeiras a se desenvolverem na Terra e, por sua alta resistência demonstrada nesse estudo, foram responsáveis pela colonização e manutenção dos ecossistemas polares. Segundo as pesquisadoras, Catherine La Farge e colegas da Universidade de Alberta no Canadá, mesmo os espécimes descobertos um ano antes da germinação mostraram claros sinais de preservação no gelo, com a emissão de novos caules e ramos laterais verdes.
Para a datação dos espécimes coletados, as pesquisadoras utilizaram a técnica do Carbono-14; o período definido da ocorrência da Pequena Idade do Gelo foi entre 1550 d.C e 1850 d.C

Geleira de Teardrop, na ilha de Ellesmere à esquerda
Detalhe do solo onde foram coletados os espécimes à direita


Lagarto-pinóquio, considerado extinto, é visualizado no Equador

O raro lagarto-pinóquio (Anolis proboscis), descoberto em 1953 e considerado extinto há pelo menos 50 anos pelos biólogos, foi fotografado por integrantes de uma companhia ecoturística no Equador. Conhecido como anole-de-chifre-equatoriano, essa estranha criatura recebeu esse nome devido a uma protuberância como a de um rinoceronte, que cresce em seu focinho. Por ter uma aparência semelhante ao famoso boneco com nariz grande, o animal foi chamado de pinóquio.

Fotografia: Alejandro Arteaga
Não havia registros de sua visualização até 2005, quando os fotógrafos e pesquisadores observaram o animal. Em 15 anos, foram registradas apenas 3 visualizações deste réptil. "Queríamos encontrá-lo porque é uma criatura fantástica e misteriosa que permaneceu desconhecida de quase todos os seres humanos ao longo de décadas. Além disso, precisávamos de fotos da espécie para um livro sobre os Répteis e Anfíbios da região de Mindo, no Equador. Era o único lagarto que estava faltando", disse Alejandro Arteaga.
Segundo Jonathan Losos, herpetologista de Harvard, a visualização do espécime é difícil devido à camuflagem que o animal apresenta, o que tornava sua existência mitológica. Mas como sua coloração à noite muda para um esbranquiçado pálido, muitos pesquisadores tem procurado o animal no período noturno.

Fotografia: Alejandro Arteaga

Ainda segundo Losos, a probóscide é usada em disputas territoriais ou por acasalamento. Ele acredita que deve ser usada pressão hidrostática para alterar a forma da probóscide, tal como em outros animais que possuem apêndices alongados.

Fêmea de bugio é predada por cobra

O ataque de uma jibóia (Boa constrictor) impressionou pesquisadores. O evento ocorreu quando uma mestranda em Zoologia observava um grupo de bugios, em Rolim de Moura, estado de Rondônia. A serpente juvenil, com 2 metros de comprimento, atacou a fêmea adulta de bugio (Alouatta puruensis) em uma árvore a 7,5 metros de altura.

Episódio registrado por mestranda em Zoologia

Segundo os pesquisadores, esse é o primeiro registro do ataque de serpentes a primatas de grande porte no continente americano. Em seu artigo, que foi publicado em agosto deste ano, os pesquisadores citam que os demais indivíduos do grupo de bugios que presenciaram o ataque não mostravam sinais de estresse, apenas uma vocalização de alerta, o que indica que esse tipo de comportamento predatório a esses animais é mais comum do que se pensava.
Agora os pesquisadores irão continuar seus estudos com outras espécies de bugios da Amazônia que são pouco estudadas ainda, como o bugio-preto (Alouatta caraya) e ruivo (Alouatta guariba clamitans).

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Em vez de túmulos, plante árvores!


Urna biodegradável, invenção de artista espanhol, que patenteou uma urna semelhante para bichinhos de estimação, promete ser uma solução a quem deseja contribuir com meio ambiente.
O uso é bastante simples: as cinzas são colocadas nessa urna contendo uma semente que a pessoa pode escolher em vida, um substrato de casca de coco, turfa compactada e celulose, materiais que são reaproveitados pelas plantas.



Imagina no futuro: cemitérios só de árvores???


Leia a matéria completa: http://hypescience.com/a-urna-que-transforma-suas-cinzas-em-uma-arvore/

"É... estão voltando as flores"

Voltando ao assunto da primavera, foi o surgimento de uma estrutura vegetal - a flor -  que possibilitou uma maior independência das plantas ao ambiente úmido. Até as criptógamas (grupo que inclui os musgos e as samambaias), as plantas não apresentavam flores e dependiam da água para dispersar seus esporos e se reproduzir.

Pteridophyta
Sabambaia-açu ou samambaia gigante (Dicksonia sellowiana Hook.)
Foto: Henrique M. Büneker
Com o surgimento da flor, as chamadas fanerógamas (grupo que inclui os pinheiros e as demais plantas com flores) puderam variar suas estratégias de dispersão do pólen, surgindo a entomofilia, que é a dispersão por insetos, a anemofilia (dispersão pelo vento) e se manteve a hidrofilia (dispersão pela água). O homem também pode ser um agente de dispersor de pólen, quando colhe as flores.
Angiosperma
Girassol (Gênero: Helianthus L.)

Foto: www.imagensdeflores.net.br

E começou a primavera!

Nesta semana, quando oficialmente começou a primavera, coloco no ar meu Blog.
Espero que seja de utilidade, pois decidi fazê-lo definitivo. Inicialmente era um projeto de faculdade, mas como sempre fico zapeando pela net e buscando vídeos, artigos e demais curiosidades, decidi fazer deste blog um mural dos assuntos relacionados à Biologia e Ecologia.

Abraços!